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Discussion utilisateur:Auréola

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Dernier commentaire : il y a 16 ans par Zyephyrus

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Bonne continuation parmi nous ! Zyephyrus 19 octobre 2008 à 11:38 (UTC)Répondre

En

2008


O Filho Gay e o Pai Político
2008


Les passages que Molière supprima lors de la représentation sont colorés en gris.


PERSONAGENS

Arnolphe, autrement M. de la Souche.

Agnès, jeune fille innocente, élevée par Arnolphe.

Horace, amant d’Agnès.

Alain, paysan, valet d’Arnolphe.

Georgette, paysanne, servante d’Arnolphe.

Chrysalde, ami d’Arnolphe.

Enrique, beau-frère de Chrysalde.

Oronte, père d’Horace et grand ami d’Arnolphe.


La scène est dans une place de ville.

ATO 1
Cena 1
Aurélio e Silvia


Aurélio.
Então ele confessou ser homossexual ?

Silvia.
E essa confissão me preocupa... O mundo como está hoje não aceita que existam homossexuais...

Aurélio.
Como assim o mundo como está hoje não aceita que existam homossexuais? Até parece que você apóia a candidatura do nosso filho pra coisa...

Silvia.
Não é apóio. É estar conformada: a sexualidade não somos nós quem escolhemos. Quem dirá a dos outros!

Aurélio.
Maldita foi a hora em que me separei de você! Ele tinha nove anos. Desprotegido, sem aquela estrutura que outrora o sustentava emocionalmente, e da qual todo filho sonha ter em reino familiar, onde os progenitores estão juntos e amigáveis, o pentelhinho me inventou de ser gay!

Silvia.
Quanta bobagem!

Aurélio.
Deus queira que seja! Ai, tomara que você esteja mentindo! Tomara que ele falou brincando, pra caçoar de você! Tomara! Por precaução, vou tirar a história à limpo.

Silvia.
Modere seus termos, porque não sou eu a homossexual e, mesmo que fosse, que problema teria?

Aurélio.
Eu seria um pato!

Silvia.
Um pato?

Aurélio.
Sim, e pior que o pato da bossa nova que, convencido de que cantava bem, acabou, junto com o cisne e o ganso e o marreco, caindo n'água... Pois esse, pelo menos, piscou pro cisne e disse assim: vem, vem! Eu, no entanto, teria piscado pruma galinha, vem, vem, sem saber que era um galo por baixo das saias...

Silvia.
Ah, vai te catar!

Aurélio.
Olha, acontece que precisamos fazer uma reunião familiar urgentíssima, onde eu e você daremos um jeito no Bruno, caso isso tudo seja verdade.

Silvia.
Tudo bem, afinal, você é o pai dele e tem direito. Mas não se pode pressioná-lo, coitado, ele é filho único...

Aurélio.
Ai, ai! ai! ai! E eu achando que o pato aqui era eu! Há mulher mais marreca que essa? Silvinha, justamente por ser filho único que ele tornou-se tão mimado e, agravando seu problema, chegou onde você diz que ele está! Ai, pai, que termômetro!

Silvia.
Então a culpa agora é minha, Aurélio?

Aurélio.
E do seu namorado.

Silvia.
Do meu namorado!

Aurélio.
Mas é claro, sempre desconfiei daquele punho quebrado dele...

Silvia.
Paspalho! Fique sabendo que o André quebrou o punho numa briga, num conflito, dando uns tabefes nuns arruaceiros.

Aurélio.
Eita, bem coisa de marica mesmo, sair dando tapinhas por aí...

Silvia.
Ora! Na verdade foi um murro, mas preferi usar o eufemismo...

Aurélio.
Eram homofóbicos então? Chega, Silvinha, vamos parar de falar do Maricão-Mor, ops, do seu namorado, porque você me chamou e vim exclusivamente para tratarmos do nosso filho Bruno!

Silvia.


Cena 2